domingo, 31 de julho de 2011

Raios de Sol - Poesia






Raios de Sol
Jandeilson Bezerra


Tanto pranto enquanto dor
pontos de lágrima do que sou
sol em nuvens impedido
olhos fugidios envolvidos em cor


Faz-se a face de um olhar
planta o canto do chorar
em que sismo ver-se abobar
dessa rosa a florar


Lábios frívolos em som
boca ao ouvido a sussurrar
estrelas que me devolvem o céu
mar que me vejo navegar


E a dor que faz-se deixar
dos olhos que a sorrir
ver-se em esperança
do sol novamente brilhar.
Mais informações sobre o artista , acesse aqui

quinta-feira, 28 de julho de 2011

quinta-feira, 28 de julho de 2011

FLIS

Ontem, aqui em casa, com a presença do Salgado Maranhão, com a sua ajuda, ficou totalmente delineado o formato da FLIS 2012 , a Festa Literária de Saquarema.
Salgado Maranhão, poeta premiadíssimo, será o homenageado. Ferreira Gullar será convidado com a sua exposição e também deverá vir a exposição do Salgado Maranhão. Bia Hetzel e Ana Maria Machado serão convidadas. Antes de cada palestra haverá uma abertura musical. A Feira de livros será no Clube de Saquarema e também as atividades, as oficinas. As paletras serão no Teatro Mário Lago. Para o encerrramento um Sarau de Poesia com os poetas locais e José Mauro Brant com seu espetáculo Pequeno Poema Infinito sobre o Lorca. As escolas, junto com a Secretaria de Educação deverão estar totalmente envolvidas, a cidade já é referência em trabalhos com leitura. Agora é torcer para que Telma, com sua Ong, Círculo Artístico de Saquarema, consiga a verba para fazer uma Festa Literária como Saquarema nunca teve.

19º Festival Internacional de animação do Brasil

Diversão tripla!

créditos ,Blog Anima Mundi

postado por Lívia  

Para as crianças que estão de férias e os pais que precisam tirá-las de casa, a dica hoje é ir até o Memorial 3 para ter diversão em dose tripla! Ao meio-dia, começa a sessão Panorama 6 – Infantil TV. O Anima Mundi traz uma coletânea de episódios de séries de televisão infantil vindos de várias partes do mundo, inclusive do Brasil. A ideia é mostrar o que está sendo produzido lá fora e dar às crianças diversão em tela de cinema! A mostra conta com episódios nacionais, do Reino Unido, da República Tcheca, de Taiwan e da Colômbia. A galerinha do Tromba Trem está na sessão, não perca!

Logo depois rola a sessão Futuro Animador 1. O painel Futuro Animador reúne os filmes produzidos por crianças e adolescentes que estão começando agora a descobrir a magia da animação. Alguns são iniciativas próprias e muitos são frutos de trabalho em equipe desenvolvido em sala de aula. Vale a pena conferir o trabalho desses animadores em potencial. Quem sabe os pequenos não se apaixonam pela coisa? E se os pais quiserem tentar depois em casa brincar de animar com seus filhos, a dica é baixar o MUAN e se divertir aprendendo e ensinando!

E para fechar com chave de ouro, às 15h começa a mostra especial Comkids – Prix Jeneusse, que reúne curtas incríveis, escolhidos a dedo pelo Midiativa – Centro Brasileiro de Mídia para Crianças e Adolescentes. A programação é não só divertida como também de qualidade. Destaque para o incrível Juan Pablo Zaramella, com o filme Viaje a Marte, eleito melhor curta-metragem pelo Júri Popular em 2005. Essa é uma sessão que criança (e adulto) nenhum pode perder. Confira aqui mais sobre o Midiativa.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Fernando Trueba apresenta Chico & Rita

No sábado dia 23 de julho tivemos a honra da presença do renomado diretor de cinema espanhol Fernando Trueba em nosso festival no Rio de Janeiro! Ele veio especialmente para apresentar e comentar uma sessão especial do Anima Mundi 2011 no cinema Odeon, com o longa convidado Chico & Rita. O filme estreia hoje no Anima Mundi São Paulo, às 22h na Livraria Cultura 2.

Fernando Trueba é autor de filmes memoráveis, como Belle Époque (que aqui ganhou o nome de Sedução), ganhador do Oscar de filme estrangeiro em 1993. Já fez até um filme no Brasil, Milagre no Candeal, documentário em que promoveu o encontro do músico cubano Bebo Valdez com o brasileiro Carlinhos Brown.

Chico & Rita é primeiro trabalho em que Trueba experimenta a linguagem e as técnicas da animação. Ele contou que uma de suas principais razões para fazer isto foi sua admiração pelo seu amigo e co-diretor Javier Mariscal, renomado artista gráfico catalão de mil e um talentos, que ainda não realizara seu sonho de fazer um filme animado. O filme conta ainda com um terceiro diretor, Tonio Errando, irmão de Mariscal que assumiu a supervisão da animação, feita em estudios espalhados pelo planeta. A sessão transcorreu com absoluto deleite da plateia, com as belas e sensuais imagens embaladas por música da melhor qualidade.

Marcos Magalhães, um dos diretores do festival, subiu ao palco depois do filme para entrevistar Fernando Trueba. Perguntou-lhe quais teriam sido em sua opinião as vantagens e as desvantagens da animação em relação à filmagem ao vivo. Trueba mencionou em primeiro lugar o longo tempo que leva a produção de animação - "somos uma pessoa quando iniciamos o filme e outra quando terminamos". Porém, ele adorou o resultado e pretende iniciar outra animação.

Para poder dirigir os animadores, ele teve que lançar mão da sua experiência com o ao vivo, filmando quase toda a história com atores, em Cuba, inclusive com as marcações de ângulos de câmera. Estas cenas, no entanto, não foram reproduzidas na animação com o uso de rotoscopia: serviram apenas como referência para os animadores redesenharem e animarem tudo. Também pesou nesta decisão o fato de que o trabalho de animação seria distribuído por todo o planeta: o filme teve cenas animadas em estúdios na Espanha, Hungria, Filipinas, Letônia e até no Brasil (pela Lightstar, empresa sediada em Santos, SP). Assim todos teriam uma forte referência de movimentos adicionadas à precisa direção de arte de Mariscal.

Fernando definiu o filme como um musical. O roteiro foi feito costurando as canções (alguns clássicos da música cubana e do Bebop americano) de modo a que letras e ritmos ajudassem a contar e conduzir a história. Como o nosso outro convidado, Shinichiro Watanabe, Trueba também é um aficcionado por música, especialmente o jazz, e para ele foi um prazer imenso regravar para o filme, com intérpretes escolhidos a dedo, estas canções consagradas.

Esperamos mesmo que Fernando Trueba prossiga em sua carreira com mais animações. Chico & Rita já se tornou um classico! A magia do filme foi comentada de boca em boca pelo público carioca e agora é a vez de São Paulo aproveitar o esse belo filme. Não percam!

Chico & Rita

Para assistir: Quarta, 27, às 22h na Livraria Cultura 2
Quinta, 28, às 21h no Espaço Unibanco 1
Sexta, 29, às 15h30 no espaço Unibanco 2
Sábado, 30, às 18h no Espaço Unibanco 3
Domingo, 31, às 21h na Livraria Cultura 1

terça-feira, 26 de julho de 2011

Vem aí o Primeiro Festival de Choro e Samba de Paraty

Postado por Santa Trindade Paraty



Categoria(s) : Notícias de Paraty
De 12 a 14 de agosto, artistas renomados como Luiz Melodia, Paulinho da Viola, Daniela Spielmann, Auréa Martins e Zé da Velha, fazem parte da programação que inclui shows de artistas locais e palestra.
A Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura, realiza o 1º Festival de Choro e Samba, no período de 12 a 14 de Agosto, a partir das 18 horas, no Largo Santa Rita, Centro Histórico.
O grande homenageado dessa primeira edição é o saxofonista, clarinetista, compositor e arranjador Paulo Moura. O evento terá, além dos shows, palestra do panorama do Choro e do Samba, com mediação de Ricardo Cravo Alvim.
Programação

Dia 12/08 – sexta feira
- Artista local
- Silvério pontes e Zé da Velha
- Luiz Melodia
Dia 13/08 – sábado
- Artista local
- Daniela Spielmann
- Auréa Martins
- Palestra sobre o panorama de Choro e do Samba. Henrique Cazes fala de Choro e Sergio Cabral (pai) sobre Samba. A mediação é de Ricardo Cravo Alvim. Serão vendidos livros de autoria dos palestrantes.
Dia 14/08 – domingo
- Artista local
- Henrique Cazes
- Paulinho da Viola
Cada artista interpretará uma música do homenageado, Paulo Moura.
OBS: Os horários ainda está em aberto para ser confirmados.
créditos , link aqui.

domingo, 24 de julho de 2011

Gamabarini lança livro SERRA DA CANASTRA – Diversidade Infinita

por Redação
Adriano Gambarini é fotógrafo da National Geographic Br, autor de 9 livros fotográficos e colunista do site ambiental OECO e National Geographic. Fotógrafo profissional desde 1992, trabalha com documentação de expedições a regiões remotas, é geólogo de formação, espeleólogo e mergulhador. Já documentou todo o Brasil e mais 18 países, entre eles Antártica, Patagônia e Deserto de Gobi. Confira tudo sobre seu livro, que será lançado domingo (24), nas palavras do próprio autor:
Foto: Adriano Gambarini
Em setembro de 2000, comecei meus trabalhos na Serra da Canastra para documentar lobo-guará e o projeto do biólogo Rogério Cunha de Paula. Naquela época, as fotos serviriam para o livro Natureza, Conservação e Cultura, para onde documentei todos (ou quase) os carnívoros brasileiros e os projetos do Instituto Pró-Carnívoros. Num certo dia, enquanto rastreávamos um lobo tivemos simultaneamente a mesma visão: produzir um livro sobre a região da Serra da Canastra que fizesse jus à sua grandiosidade e beleza. Não seria apenas um livro sobre fauna, flora ou aspectos do ecossistema existente; muito menos se atentar culturalmente apenas à produção do famoso queijo Canastra. Isto seria obvio demais e não explicitaria de fato a diversidade natural e sociocultural do lugar. Três anos se passaram e a jornalista Laís Duarte Mota, conhecedora profunda da cultura da região, gostou da idéia. Três olhares distintos enxergando as mesmas belezas.
Foto: Adriano Gambarini
Em 2006 lançamos o primeiro livro, chamado simplesmente Serra da Canastra; se esgotou rapidamente, já que era o primeiro livro no mercado a abordar com profundidade os aspectos ambientais e principalmente culturais da região.
Mas apenas agora, 11 anos depois, conseguimos concretizar todas as idéias e propostas que tivemos conjuntamente, num fim de tarde do ano 2000. Inclusive acrescentar no nome desta obra a expressão que melhor define a Serra da Canastra: diversidade infinita.
Fotos: Adriano Gambarini
Talvez seja prepotência chama-lo assim – Obra, mas este livro é o retrato de um investimento pessoal e emocional sem precedentes, e nós três perdemos a conta das vezes que seguimos para estes rincões mineiros em busca de olhares, histórias e animais. O Rogério trabalha na região desde 1997 e dedica sua vida à conservação de lobos. Laís Duarte, quando trabalhava na TV Globo de Uberlândia, garimpava na Canastra temas culturais e ambientais para suas matérias televisivas. E eu, um aficionado por lugares simples onde a beleza é sutil entre luzes, formas e cores, disparei milhares de cliques em cromos, negativos P&B e digital. Creio que conseguimos harmonizar em 240 paginas tudo de mais raro e especial que já vimos por aquelas serras, vales e casas.
Retratamos aspectos naturais do que hoje é considerada uma das regiões mais ricas em biodiversidade do país, ao mesmo tempo em que tentamos eternizar personagens lendários, suas historias, seus ‘causos’ mineiros, religiosidade e modos de vida, graça e simpatia.
Fotos: Adriano Gambarini
Rogério ficou responsável pelo capítulo “Ambiente”, descrevendo detalhes sobre a história geológica, clima, fauna e flora da região. Destaca os mais diversos aspectos naturais, se aprofunda na ecologia de animais criticamente ameaçados como o pato-mergulhão e obviamente, o lobo. Lais finaliza com curiosas histórias sobre a cultura local; a folia de reis, um linguajar muito próprio de quem vive lá; uma vila onde casamento não existe – onde todos os habitantes são descendentes de um mesmo padre. Delicia o leitor com a descrição de uma das mais tradicionais iguarias mineiras: o queijo canastra.

Fotos: Adriano Gambarini
A mim, ficou a incumbência de selecionar entre um arquivo que ultrapassa as 4 mil fotos, certa de 140 imagens que pudessem representar o que é a Serra da Canastra para nós. Ao contrario do primeiro livro, em que o conteúdo mais técnico pedia uma documentação específica de animais raros, plantas endêmicas e características geográficas, neste livro corri solto com o olhar. Como assumi a coordenação editorial, optei por escolher imagens que remetessem à beleza das situações documentadas. Assim, um comum Carcará em display de acasalamento teve a mesma importância do que o vôo do raríssimo pato-mergulhão. Se as fotos complementavam e ilustravam bem o texto, foram inicialmente selecionadas. Obviamente alguns ‘sacrifícios’ foram feitos, e confesso que tenho fotos inéditas para publicar mais dois livros. Mas minha intenção na seleção das fotos foi tentar passar ao leitor uma sensação de êxtase, de prazer em saber que existe um lugar tão fantástico; compartilhar a honra de conhecer estas serras, animais e pessoas, e tornar este livro um convite para que todos visitem e se tornem parte deste pedaço de paraíso.
Foto: Adriano Gambarini
Livro: SERRA DA CANASTRA – Diversidade Infinita
Adriano Gambarini: fotógrafo profissional desde 1992, trabalha com documentação de expedições a regiões remotas, é geólogo de formação, espeleólogo e mergulhador. Fotógrafo da National Geographic Br, já documentou todo o Brasil e mais 18 países, Antártica, Patagônia e Deserto de Gobi, entre outros. É autor de 9 livros fotográficos e colunista do site ambiental OECO e National Geographic.
Rogério Cunha de Paula: Biólogo, é analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP – ICMBio) e pesquisador do Instituto Pró-Carnívoros. É responsável pelas pesquisas com Lobo-guará na região da Serra da Canastra desde 1997.
Laís Duarte Mota: Jornalista da TV Cultura desde 2005, compõe os programas Jornal da Cultura, Repórter Eco e Roda Viva. Escreve matérias de turismo nacional e internacional para diversas revistas, e especializou-se em temáticas culturais e ambientais.
Fotografias: Adriano Gambarini
Pesquisa e Textos: Laís Duarte Mota e Rogério Cunha de Paula
Formato: 24×30 cm, capa dura, 240 paginas, bilíngüe.
Lançamento e noite de autógrafos
Dia 24 de julho, 17 às 21 hs.
Espaço Araguari, Rua Prof. Arthur Ramos, 593, Jd. Europa

Assista making off de Gambarini registrando o Pato Mergulhão

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Os champloos animados de Shinichiro Watanabe

 



O Japão foi um dos poucos países do mundo a conseguir construir uma indústria de animação não só desenvolvida como também auto-suficiente. Nessas terras distantes, a arte de animar acabou incorporando características muito próprias, surgindo assim o que conhecemos como Anime. Existe uma falsa ideia de que o mundo poder ser entendido de forma homogênea. Isso cai por terra quando nos damos conta da riqueza da linguagem animada japonesa e aceitamos que existem muitos outros jeitos e freqüências de pensamento para além do nosso modelo ocidental. Em ordem de aumentar cada vez mais o intercâmbio com os nossos “outros” animados, o Anima Mundi e o Instituto Japão Pop BR trouxeram um dos maiores expoentes da animação japonesa, Shinichiro Watanabe.

Acompanhado de seu tradutor, o simpático Jô, Watanabe começou a contar sua história a uma plateia que lotou a Praça Animada e parecia muito ansiosa em saber um pouco mais sobre o diretor. A alegria de estar no Brasil era recíproca. Watanabe contou que desde jovem tem fascínio pelo nosso país e que por muitos anos esperou um convite para visitá-lo, até que se cansou e resolveu vir por conta própria para fazer turismo. Apaixonado pela música brasileira, ele ouve de tudo e incorporou nossa batida a seus filmes ao longo de toda sua carreira. Em um a de suas obras inclusive aparece um trio de senhores idosos, curiosamente chamados de Antonio, Carlos e Jobim.

Watanabe começou aos vinte anos com uma dúvida: cinema ou animação? Ele conta sorrindo que na época havia um boato de que animar era uma atividade bastante fácil, então ele acabou indo pela lei do menor esforço. Daí, saíram uma boa e uma má notícia para Watanabe: ele se encontrou na arte animada e descobriu o seu talento, mas logo logo viu que aquilo não teria nada de fácil. Ele precisaria ralar e muito. Em 1994, entrou para o estúdio Sunrise, como assistente de produção e procurou aprender tudo que podia até ter a oportunidade de co-dirigir o filme Macross Plus, continuação do bem-sucedido Macross. Shinichiro conta que seu papel no filme era dar suporte ao diretor principal, o que o frustrou por diversas vezes, pois o longa não estava se desdobrando como ele desejava. Alguns anos depois, foi recompensado com a liberdade de fazer uma série autoral, sucesso que rapidamente provou o talento de Watanabe: Cowboy Bebop.

Com a série Cowboy Bebop, o artista japonês conseguiu uma síntese de tudo que queria em animação. Spike, o personagem principal da série, é uma espécie de figura ideal que impactou profundamente toda a obra de Watanabe e fez parte da vida de inúmeros fãs ao redor do globo. Ele foi inspirado no ícone Bruce Lee, não só no que tange à luta marcial, mas principalmente à postura filosófica. “A maneira como Spike luta é quase coreografada e isso foi inspirado em Bruce Lee. Fiz meu animadores assistirem seus filmes inúmeras vezes”. A série tornou-se filme em 2001. Atualmente Watanabe está escrevendo o roteiro para transformar Spike em um ser de carne e osso. Keanu Reeves já deu algumas pistas de que gostaria de fazer o papel. Mas Watanabe, com a serenidade oriental esperada, disse que não há nada confirmado, pois em Hollywood é muito fácil que os projetos sejam cancelados. "A únicda coisa que temo é fazer um filme em life action que acabe como Dragonball Z".

Dois anos depois de fazer Cowboy Bebop – O Filme, Watanabe foi convidado a dirigir dois episódios da série cult americana Animatrix, baseada no grande sucesso de ação ao vivo, Matrix. Os curtas Kid’s Story e A Detective Story foram apresentados durante o Papo Animado e Shinichiro contou um pouco sobre seu estilo de animação. Ele disse que é comum ser perguntado se foi usada a técnica da rotoscopia (técnica de animação em que se usa como referência um modelo vivo, frame a frame). Ele contou que algumas cenas com atores reais foram usadas para dar um parâmetro, mas que o desenho é animação desde o princípio. O episódio A Detective Story foi um acidente de percurso. Watanabe foi chamado de última hora para fazer um capítulo a mais, porque os produtores não haviam gostado do trabalho de outro artista escolhido. O curta teve que ser desenvolvido com um terço de tempo disponível para Kid’s Story. Por isso eles tiveram que diminuir as cenas de ação e colocar mais cenas fotográficas, diminuindo o tempo, mas não a qualidade.

Shinichiro nos falou também sobre sua relação com a música. Todos os seus filmes têm trilhas sonoras incríveis, mas o nível de envolvimento do diretor com a questão do som vai muito além de só escolher o que será tocado. Para ele a música é uma questão de conceito e isso o diferencia dos demais diretores. Em Cowboy Bebop, ele introduz a forma de pensar e sentir do próprio gênero Bebop, uma das correntes mais influentes do jazz, cuja essência traz uma aura de liberdade para a música. É um movimento que busca o fim do imperativo da partitura, abrindo caminhos para estilos mais improvisados e soltos. Shinichiro incorporou não só a batida do Bebop em seus filmes, como também adotou esse estilo para pensar e fazer a própria arte. Passou a conduzir seus filmes de forma diferente. Novos artistas eram bem-vindos à orquestra do filme a qualquer hora, de forma que a música se tornava cada vez mais rica pela incorporação de novos elementos. Além de soltar as rédeas da trilha sonora, essa liberdade foi adotada na produção de roteiro. Watanabe pedia dicas de todos, inclusive de pessoas que não tinham nenhuma experiência prévia. Um novato no estúdio acabou se tornando roteirista principal nessa brincadeira.

Logo vemos que Shinichiro é um gênio da composição. Ele une diversos elementos e cria um ambiente em que eles se potencializam mutuamente. O resultado é uma obra rica, variada, mas que não peca por falta de coesão e a harmonia. Isso pode ser sentido claramente na série Samurai Champloo, que estreou na televisão em 2004. Watanabe une a tradição serena dos samurais à modernidade intensa do hip-hop. Nas mãos de outros diretores, o produto dessa soma seria uma obra híbrida, dificilmente capaz de inspirar pela desconexão de seus elementos. Nas mãos de Shinichiro Watanabe, temos um fluxo narrativo integrado que nos mantêm presos do início ao fim. O casamento harmônico entre imagem e música é visceral para tornar isso possível. A música torna-se elemento narrativo contundente em que o fluxo de sua intensidade e ritmo tem como eixo de gravidade o momento dramático. O próprio nome da série faz referência a esse potencial integrador. Champloo é um prato típico de uma ilha no sul do Japão. É fácil de fazer: basta juntar o que você quiser e fritar! Essa é a essência da arte de Shinichiro: a união de todos os elementos pelos quais é apaixonado, equilibrando ingredientes para alcançar o melhor sabor possível. "Fiz um champloo de desenho animado".

Atualmente Shinichiro está trabalhando como produtor musical na série Michiko e Hatchin, ambientada no Brasil. Ele contou que quando soube que a história se passaria aqui, se ofereceu para trabalhar na trilha sonora. Sua função é reunir músicas para cada parte da trama e trabalhar em colaboração com o diretor de animação para entender o impacto da música em cada cena, procurando que imagem e som se integrem. Muitas músicas da série foram encomendadas de um compositor carioca. Shinichiro disse torcer para que alguma televisão brasileira se interesse pelo programa.

Watanabe apresentou por último algo diferente de tudo que já tinha feito. “Nas minhas histórias existe muita matança. Depois de fazer uma auto-reflexão resolvi que queria fazer um filme em que ninguém morresse”. Daí surgiu o doce e delicado curta Baby Blue. Ficou claro que Shinichiro Watanabe é um artista de várias facetas. Mas sua especialidade reside justamente na habilidade de trabalhar os mais diferentes elementos não apenas somando, mas integrando. No resultado, vemos todos os ingredientes iniciais e algo mais. É nessa mais-valia que reside a mágica e o brilho de Shinichiro Watanabe.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

INSCRIÇÕES para o XI SALÃO de ARTES PLÁSTICAS da ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA..................Rio de Janeiro




ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA
XI SALÃO DE ARTES PLÁSTICAS 2011

REGULAMENTO

1) FINALIDADE
Comemoração ao Aniversário da ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA. O Salão terá TEMA LIVRE para todas as modalidades

2) PARTICIPAÇÃO
O Salão de Artes está aberto a todos os Artistas Plásticos, nas seguintes modalidades: PINTURA ACADÊMICA, CONTEMPORÂNEA, NAIF E ARTE DECORATIVA; AQUARELA, DESENHO, PASTEL, ESCULTURA, INSTALAÇÃO E OUTROS.
As Obras deverão ter a medida máxima de 1mx1m, com ou sem moldura.
As Obras sem moldura deverão ter o acabamento próprio e deverão estar com arame para serem penduradas.
As Esculturas não poderão ultrapassar a medida máxima de 80cm em qualquer de suas dimensões .

3) INSCRIÇÃO E ENTREGA DAS OBRAS
Dias 27 e 28 de julho, 4ª a 5ª feira, de 10 às 17h - Dia 29/07, 6ª feira, das 10 às 13h - Dia 01 a 03 de agosto, 2ª a 4ª feira, das 10 às 17h (sábado não haverá inscrição).
LOCAL: ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA - Av. João Luiz Alves s/n – Fortaleza de São João – Urca / RJ - CEP: 22.290-240
Taxa de inscrição: R$ 120,00 (Cento e vinte reais) uma Obra - duas Obras R$ 180,00 (cento e oitenta reais).

4) Inscrições de Artistas de outros Estados: enviar as Obras até 03 de agosto para o Atelier Vera Figueredo - R. Visconde de Abaeté nº 103 casa – Vila Isabel – RJ - Cep: 20.551–080, acompanhadas do pagamento com cheque nominal à Vera Figueredo, ou quantia correspondente, ou recibo do depósito efetuado na conta n º 0 2 4 8 9 9 8-3 - Ag. 0233 – Caixa Econômica Federal – RJ, junto com as Obras, ou enviado o recibo de depósito pelo email verafigueredo@uol.com.br.

5) JULGAMENTO
As Obras serão julgadas por uma Comissão constituída de cinco (05) membros dentro do meio artístico e cultural.
A premiação será separada para cada Modalidade e serão conferidos os seguintes prêmios: Troféu ESG, Medalhas de Ouro, Prata, Bronze e Menções Honrosas. Prêmio ALAP - Paleta de Ouro, Prata e Bronze, Troféu Atelier Carmem Flora e outros que forem oferecidos. Todos os demais participantes receberão o Certificado de Participação. O artista que quiser DOAR sua Obra para o acervo da ESG deverá enviar uma Declaração de Doação constando: nome, endereço completo, nº da Identidade e CPF e receberá um Diploma de Honra ao Mérito e uma Declaração de que a Obra passa a fazer parte do acervo da Escola Superior de Guerra.

6) A Exposição estará aberta ao público de 12 a 25 de agosto, de 2ª a 5ª feira, 9 às 17h; e 6ª feira, de 10 às 12h.

7) CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO
Será realizada no dia 11 de agosto, quinta-feira, às 17h, no Auditório da Escola Superior de Guerra, com a Entrega dos Prêmios aos Artistas, seguindo-se o Coquetel no Salão de Exposições.

8) DISPOSIÇÕES GERAIS
Não serão selecionadas as Obras que forem cópias de outras Obras, sem assinaturas, sem condições de serem penduradas ou ultrapassem as medidas.
A retirada das Obras será feita nos dias 26, 29 e 30 de agosto, de 10 às 16h. Após 05 (cinco) dias deste prazo, caso não haja justificativa, as Obras deixadas passarão ao Acervo da ESG.

MAIORES INFORMAÇÕES: Cel. (21) 9966-3547 - Vera Figueiredo – Curadora do Salão de Artes - verafigueredo@uol.com.br



Você cria, o RioArtCult irradia (pros 4 cantos do mundo) : Divulgue exposição, workshop, curso, livro, música etc. via mailing / mala-direta dirigida de 15 anos
+ inserções no Site do Jornal, Facebook, Orkut, Twitter = 150 reais. Contratar : Email, Tels. 55 21 2275-8563 e 9208-6225.
Jornal RioArteCultura.com

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O Cultural: Obras que podem ser vistas até dia 25/07/2011

O Cultural: Obras que podem ser vistas até dia 25/07/2011: "PARA SABER MAIS VISITE NOSSOS BLOGS http://artessemfronteiras.blogspot.com/ http://art100fronteiras.blogspot.com/ No Museu de Arte de ..."

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Colherada Cultural

Imagens de "Somos Tão Jovens" e do longa "Faroeste Caboclo" adiantam febre Renato Russo que invadirá os cinemas brasileiros

por Luciana Borges - 11 de julho de 2011
Cena de O Tempo Não Para gravada em PaulíniaCena de O Tempo Não Para gravada em Paulínia
Saudosos do Legião Urbana e de Renato Russo já podem começar a sorrir. As primeiras imagens de dois filmes que têm o músico Renato Russo como destaque principal já estão na web. "Somos Tão Jovens", previsto para estrear em 2012, mostra o começo da trajetória do artista, nos anos 80, passando do surgimento de sua primeira banda, o Aborto Elétrico, até a fundação do grupo Legião Urbana, mesma época em que o rock nacional começou a despontar em Brasília.

LEIA MAIS: “Cilada.com”, comédia com Bruno Mazzeo, tenta misturar escatologia e romance

No papel do jovem Renato está Thiago Mendonça (que interpretou o sertanejo Luciano em "2 Filhos de Francisco"), cuja semelhança com o ídolo (na época de sua juventude) é notável e lembra a mesma impressão causada por Daniel de Oliveira quando interpretou Cazuza na cinebiografia "O Tempo Não Para".

A produção chegou a Paulínia, cidade do interior de São Paulo, para mais uma rodada de filmagens após boa parte da trama ter sido gravada na capital federal - a equipe ficou por lá durante quatro semanas. No elenco estão ainda Sandra Corvelone, Marcos Breda e Bianca Comparato. A direção é de Antonio Carlos da Fontoura (de "Gatão da Meia-idade") e o roteiro de Marcos Bernstein (de "Chico Xavier" e "Central do Brasil").

SAGA BRASILEIRA
Mais adiantado nas filmagens, "Faroeste Caboclo", longa-metragem baseado na canção homônima de mais de 15 minutos de duração escrita por Renato Russo e um de seus maiores sucessos como compositor (ele escreveu a canção com apenas 19 anos), também está com sua produção a todo vapor. A história, que conta a saga do jovem João do Santo Cristo desde seu nascimento, no sertão nordestino, até sua chegada à Brasília, onde entra para o crime e conhece Maria Lúcia, garota rica por quem se apaixona. João é interpretado por Fabricio Boliveira (do longa "400 Contra 1") e a heroína da história por Ísis Valverde. Também com previsão de estreia para 2012, a música se tornou roteiro pelas mãos de Paulo Lins, autor do livro "Cidade de Deus". E aí, deu para matar a saudade?

Clique aqui ou na foto abaixo e veja a galeria de fotos com imagens dos dois filmes:



E abaixo, relembre "Faroeste Caboclo" em uma apresentação do Legião Urbana em 1994, no Rio:
assista o v´deo , link aqui

Postado por Meire Ruiz

CANÁRIOS DA TERRA

CANÁRIOS DA TERRA - MATIAS BARBOSA - MG

terça-feira, 12 de julho de 2011

Entre Artes

Alexander Andreev










Alexander Andreev, da Russia. Escola surrealista, percurso iniciado pelo desenho a carvão, evolução para os óleos e mais recentemente a criação digital. Pinturas de grandes espaços, horizontes largos e um omnipresente céu repleto de matizes. Universo futurista e melancólico, quiçá deprimente ou pessimista. O site, apesar de mal organizado, inclui um elevado número de obras para apreciação. Muito interessante.

Para conhecer mais sobre este artista:

Facundo Cabral (1937-2011)

"CANTIGUEIRO"

“No dia em que eu morrer

não será necessário usar a balança,


pois para velar a um cantor,


uma “milonga” basta.





Dou a cara ao inimigo


e as costas ao bom comentário,


pois aquele que aceita a lisonja


começa a ser dominado;


o homem acaricia o cavalo… para o montar.”




(Facundo Cabral)

domingo, 10 de julho de 2011

Posted by Stephen Baird

Barren Lands


Postado por Mercado Cênico

III Pantalhaços – Mostra de Palhaços do Pantanal

A Pantalhaços - Mostra de Palhaços do Pantanal é um evento pensado pelo Circo do Mato Grupo de Artes Cênicas e Flor e Espinho Teatro para resgatar valores da linguagem e manifestação circense, contribuindo na manutenção da memória e formação da identidade cultural da capital e do estado de Mato Grosso do Sul.

Com a Mostra buscamos estimular o apreço pela arte do palhaço, atrair novos talentos através de oficinas com nomes importantes no cenário nacional, como João Lima (II Mostra) e Breno Moroni (III Mostra), debater as políticas e formas de produção culturais; mas a Pantalhaços não para por aí, nossa meta é ampliar este evento para a América do Sul; estimulados pelo conhecimento de outros artistas e grupos de países como Peru, Argentina, Bolívia, Paraguai, entre outros. Queremos aproveitar essa vantagem geográfica do Mato Grosso do Sul e aproximar outras formas de pensar e criar de nossos irmãos latinos.

Nesta semana Palhaços da capital e outras cidades do estado estarão reunidos em um evento para troca de experiências, levar à população momentos de diversão e arte onde o egoísmo é substituído pelo altruísmo, à tristeza pela alegria, a inveja pela tolerância, criando uma atmosfera de paz que reverberá nas mentes humanas e urbanas. 

Nós, organizadores, somos artistas e produtores culturais, desenvolvemos pesquisa na arte do teatro e do circo, com um enfoque especial para a palhaçaria. Nesta III edição, convidamos fazedores dessa arte milenar, artistas apaixonados pela pureza e leveza do palhaço; alguns frutos de Mostras passadas, o que nos deixa com um sentimento de estar no caminho certo. O que queremos é muito simples: semear, cultivar e ver florescer Alegria!

Programação em anexo.



sábado, 9 de julho de 2011

Frases de fotógrafos

por Suelen Figueiredo
Continuando a sessão ‘Frases de Fotógrafos’ focando, dessa vez, nas frases de John Szarkowski (já falamos dele nesse post).

‎”Notar o que está fora do contexto é a essência do trabalho do fotógrafo” John Szarkowski
“A câmera tem interessantes idéias de si própria” John Szarkowski
“Um fotógrafo habilidoso pode fotografar qualquer coisa bem” John Szarkowski
“Sorte é o melhor professor de um fotógrafo atento” John Szarkowski
“Na década passada, uma nova geração de fotógrafos conduziu a abordagem documental para fins mais pessoais. O objetivo deles não era reformar vida, mas conhecê-la.” John Szarkowski
“A partir de suas fotografias, o fotógrafo aprendeu que a aparência do mundo era muito mais rica e menos simples do que sua mente jamais teria imaginado. Ele descobriu que seus quadros podem revelar não somente a clareza, mas a obscuridade das coisas.” John Szarkowski
“A parte mais difícil de fotografar não é o momento decisivo ou qualquer coisa assim, é colocar o filme no carretel.” John Szarkowski
“Não é o que uma imagem é: É do que ela se trata.” John Szarkowski
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Créditos - Cristina Sá

O COMEDOR DE LIVROS DE AGUSTIN COMOTTO

                                               http://www.autenticaeditora.com.br/
 
indicação: 8 anos

"Seguindo um impulso irresistível e sem nenhuma explicação, o senhor B. devora
compulsivamente os livros que tem ao seu alcance. Não importa quais sejam os
autores ou os temas: ele simplesmente come. Isso vira problema quando o senhor
B. vê suas queridas camisas manchadas de letras...."

Este livro foi desenhado com caneta fina, tratado posteriormente no computador
com Photoshop 8.0 sobre texturas de papel reciclado.

Agustin Comotto   nunca imaginou os problemas que causaria ao seu personagem.
Só espera que eles não se repitam com os leitores comedores de livros.

AUTOR/ ILUSTRADOR:
Agustin Comotto  nasceu na parte de baixo do mundo, na Argentina, mas por alguma
razão que não se sabe qual é, passou metade da vida subindo e descendo de uma
parte a outra do globo.Talvez seja por causa dessas idas e vindas que gosta de
escrever como desculpa para desenhar o escrito, mas também de desenhar para
escrever o que vê em seus desenhos.
Comotto começou desenhando histórias em quadrinhos lá pelos anos de 1980,
mas passou para o universo dos livros infantis, de onde acredita que não vai sair.
Recebeu o prêmio A la orilla del viente (México). Mora e trabalha em Barcelona,
com sua família, os gatos Tyson, Florita e Rufo e uma planta carnívora, chamada
Magdalena.
http://www.agustin-comotto.com/

quinta-feira, 7 de julho de 2011

42º FESTIVAL INTERNACIONAL DE INVERNO DE CAMPOS DO JORDÃO

José Minerini
AEP 10 ANOS
Foi lá em 1983 que Ana Mae Barbosa desenvolveu junto a Cláudia Toni e Gláucia Amaral as bases da Proposta Triangular para o Ensino/Aprendizagem da Arte.

Impar e polêmica, a XV edição do Festival de Inverno de Campos do Jordão marcou a abertura política pós ditadura de modo que se pudesse pensar, praticar e discustir arte, seu ensino e sua aprendizagem. Na historiografia da Arte este perfil recai ainda hoje sobre a liberdade expressiva destacada nas pinturas de artistas da Casa 7 e do Parque Lage (leia-se Nuno Ramos, Beatriz Milhazes e afins).

Esta edição recebeu centenas de professores de Educação Artística (nome vigente na época) e não mais se repetiu. Quer saber mais? Leia aqui a tese de doutorado apresentada por Rita Bredariolli na ECA/USP em 2009.

Noves fora, o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão continua contribuindo para a ativa inserção de novos músicos na cena musical erudita. Acesse aqui a programação completa de 2011.

José Minerini
AEP 10 ANOS
http://www.arteducacaoproducoes.com.br/
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"Cinépolis" em cartaz no RJ


Cinépolis
© Bob Wolfenson

O fotógrafo Bob Wolfenson expõe pela primeira vez no Rio de Janeiro. A Galeria da Gávea e o FotoRio 2011 apresenta 21 imagens, em grandes formatos, de situações, paisagens, retratos, perspectivas de uma narrativa que transita entre a linguagem fotográfica e o cinema.

“Cinépolis é um apanhado na forma de 'Road Movie', de situações encontradas por mim e fotografadas sem a pretensão de compor um conjunto único, porém todas unificadas, não por um tema, mas pela subjetividade de um olhar”, explica o fotógrafo.

Bob Wolfenson, fotógrafo há 40 anos, é hoje um dos maiores nomes da fotografia nacional. Iniciou sua carreira como assistente aos 16 anos no estúdio da Editora Abril. Dono de um estilo inconfundível e de uma produção prolífica e multifacetada, que vai desde trabalhos encomendados pelo mercado publicitário até exposições em galerias e museus, passando pelas fotos de moda, nus, retratos, paisagens urbanas e apreensões policiais.

Nos anos 1980, trabalhou em Nova York como assistente do grande fotógrafo de moda Bill King. Ganhador de inúmeros prêmios, Bob segue trabalhando incessantemente em São Paulo para as principais publicações nacionais e algumas internacionais.


Serviço:
Cinépolis - Bob Wolfenson
Galeria da Gávea - Rio de Janeiro (RJ)
Exposição: de 08 de julho a 27 agosto.

Fonte: A Dois Comunicação

segunda-feira, 4 de julho de 2011

balé vintage em fotografias raras


publicado em fotografia por Rejane Borges |
Graça, leveza, sincronia, arte: o balé clássico encanta o mundo há séculos. A Biblioteca Estadual de Nova Gales do Sul disponibiliza um registro raro e fantástico de performances dos bailarinos famosos entre as décadas de 30 e 50.


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O balé (ballare em latim, que significa dança) originou-se nas cortes da Renascença italiana, no século XV e, com o tempo, alcançou toda a Europa, especialmente Inglaterra, Rússia e França. A modalidade foi amplamente explorada, seguindo variadas formas de apresentação.
Sinônimo de disciplina e requinte, o balé, no começo do século XX, tinha uma posição de status maior do que vemos hoje. Seus clássicos marcavam encontros da aristocracia como virtuosos e privilegiados eventos sociais.
Porém, é raro encontrar fotografias antigas que registram os shows e os bastidores do universo do balé. Estas imagens da Biblioteca Estadual da Nova Gales do Sul (Austrália) possuem todo o aparente glamour dramático da fotografia vintage.
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rejaneborges
Sobre a autora: rejane borges gosta das cores de folhas secas ao chão. E das cores das folhas velhas dos livros. Saiba como fazer parte da obvious.

Leia mais: link aqui