segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Museu dedicado a crianças reabre em Nova York após reforma

JOHN SCHWARTZ

DO "NEW YORK TIMES"

O museu mais antigo de Nova York se tornará o mais novo em 11 de novembro. A Sociedade Histórica de Nova York mostrará ao público o resultado de sua renovação, que levou três anos e custou US$ 65 milhões. O museu DiMenna de História para Crianças é um elemento ousado da instituição, que já passou por muitas mudanças ao longo do tempo.

Sua missão é ensinar a história de Nova York por meio das vidas de crianças ao longo dos séculos e dos artefatos, de uma maneira que a presidente e executiva-chefe da sociedade, Louise Mirrer, diga que é "diversão a sério".

Antes da renovação, o edifício de 1904, na esquina de Central Park West e rua 77, era o tipo de lugar majestoso que crianças dificilmente associariam com diversão.

Mirrer não nega que o museu era um ambiente que infundia respeito e distanciamento. Hoje, a fachada e a entrada do prédio foram reformadas e ficaram alegres. Em uma visita recente ao museu, feita quando ainda faltava mais de um mês para a abertura, o amplo espaço térreo -desenvolvido com uma doação de US$ 5 milhões- ainda estava em obras.


The New York Times/Marilynn K. Yee
Crianças se divertem com as telas interativas do museu DiMenna, em Nova York
Crianças se divertem com as telas interativas do museu DiMenna, em Nova York

As grandes figuras recortadas que ficarão de cada lado da ampla escadaria, incluindo as do jogador de beisebol Derek Jeter, um bombeiro do 11 de Setembro e um guerreiro indígena Lenape, não estavam à vista.

Só estava pronto um dos sete "pavilhões" -as grande estações que vão contar as histórias de crianças e jovens que fizeram parte da história de Nova York. Mas já foi o suficiente para dar uma ideia de como vai ser o museu.

Cada pavilhão trata das vidas de nova-iorquinos. Há um desses dedicado a Cornelia van Varick, filha de um mercador rico do século 17 em Nova York, e a Esteban Bellan, um menino cubano que se tornou o primeiro jogador profissional de beisebol de origem hispânica nos EUA. Outro ambiente é sobre James McCune Smith, o primeiro médico afro-americano a se formar no país.

E alguns pavilhões destacam as vidas de grupos de crianças anônimas: os meninos que vendiam jornais nas ruas na virada do século e as crianças dos "trens de órfãos", que foram levadas de Nova York para lares novos em outras partes do país.

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