JOHN SCHWARTZ
DO "NEW YORK TIMES"
O museu mais antigo de Nova York se tornará o mais novo em 11 de novembro. A Sociedade Histórica de Nova York mostrará ao público o resultado de sua renovação, que levou três anos e custou US$ 65 milhões. O museu DiMenna de História para Crianças é um elemento ousado da instituição, que já passou por muitas mudanças ao longo do tempo.
Sua missão é ensinar a história de Nova York por meio das vidas de crianças ao longo dos séculos e dos artefatos, de uma maneira que a presidente e executiva-chefe da sociedade, Louise Mirrer, diga que é "diversão a sério".
Antes da renovação, o edifício de 1904, na esquina de Central Park West e rua 77, era o tipo de lugar majestoso que crianças dificilmente associariam com diversão.
Mirrer não nega que o museu era um ambiente que infundia respeito e distanciamento. Hoje, a fachada e a entrada do prédio foram reformadas e ficaram alegres. Em uma visita recente ao museu, feita quando ainda faltava mais de um mês para a abertura, o amplo espaço térreo -desenvolvido com uma doação de US$ 5 milhões- ainda estava em obras.
The New York Times/Marilynn K. Yee | ||
Crianças se divertem com as telas interativas do museu DiMenna, em Nova York |
As grandes figuras recortadas que ficarão de cada lado da ampla escadaria, incluindo as do jogador de beisebol Derek Jeter, um bombeiro do 11 de Setembro e um guerreiro indígena Lenape, não estavam à vista.
Só estava pronto um dos sete "pavilhões" -as grande estações que vão contar as histórias de crianças e jovens que fizeram parte da história de Nova York. Mas já foi o suficiente para dar uma ideia de como vai ser o museu.
Cada pavilhão trata das vidas de nova-iorquinos. Há um desses dedicado a Cornelia van Varick, filha de um mercador rico do século 17 em Nova York, e a Esteban Bellan, um menino cubano que se tornou o primeiro jogador profissional de beisebol de origem hispânica nos EUA. Outro ambiente é sobre James McCune Smith, o primeiro médico afro-americano a se formar no país.
E alguns pavilhões destacam as vidas de grupos de crianças anônimas: os meninos que vendiam jornais nas ruas na virada do século e as crianças dos "trens de órfãos", que foram levadas de Nova York para lares novos em outras partes do país.
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