Publicado em artes e ideias por rejane borges
© Alex Queral, "Man With No Name"
A imaginação humana, tão composta, cria a todo instante tentáculos artísticos ao redor das disponibilidades cotidianas. Hoje, tudo parece ter potencial para virar arte. É tudo uma questão de ponto de vista. Obviamente, precisamos atentar para a banalização não somente do produto, como também do processo artístico. No entanto, quando as coisas simples do dia-a-dia celebram a criatividade humana é impossível desdenhar.
É neste contexto de trivialidades que viram arte, que se encaixam as esculturas de Alex Queral. O artista, formado pela Universidade de Seattle, EUA, entalha rostos em listas de telefone usando uma técnica de empastamento pesado, a qual exige uma grande quantidade de tinta e, também, um pouco de cera. Seus entalhes, feitos em alto relevo, são sempre de figuras públicas. Queral afirma gostar do contraste de ter um rosto famoso entalhado em uma lista de anônimos, idéia sutil por trás de sua interessante arte.
Queral começou fazendo alguns auto-retratos em blocos de isopor e, com o tempo, passou sua técnica para os velhos e amarelados catálogos telefônicos, os quais, transformados, certamente ocupam uma posição mais privilegiada nas estantes.
Para ver mais trabalhos de Alex Queral, acesse ao site aqui.
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© Alex Queral, "Bell"
© Alex Queral, "Voodoo Chile"
© Alex Queral, "Ringo 64"
© Alex Queral, "Mississippi Blues Man"
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