Fonte: Folha de SP
A Igreja de Santa Ifigênia, que se vê ao fundo, na foto que está nesta página, ainda permanece lá.
Assim como a estrutura metálica que cruza o vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, inaugurada em 1913, ano da imagem feita por Guilherme Gaensly, fotógrafo de origem suíça que morou na Bahia e se mudou para a capital paulista em 1895.
Importado da Bélgica, o viaduto Santa Ifigênia, com seus postes de luz elétrica, surgia como mais um marco arquitetônico da expansão da capital da Província, que ia deixando para trás suas feições de vila colonial para assumir ares de cidade grande.
A história visual dessa mudança, que aconteceu em ritmo veloz, sob os auspícios da riqueza do café e da indústria florescente, está no livro "São Paulo, de Vila a Metrópole", primeiro título da Coleção Folha Fotos Antigas do Brasil, que chega hoje às bancas.
O volume pode ser adquirido juntamente com o segundo, que tem como tema "Comércio, do Mascate ao Mercado" -um painel de atividades comerciais em ruas, feiras e estabelecimentos, a cargo de nomes como o francês Marc Ferrez (1902-1996) e Augusto Malta (1864-1957).
A coleção reúne 20 livros cada um deles com 64 páginas e mais de 40 fotos.
"Em 20 volumes, podemos mostrar não só como eram as ruas e prédios no passado mas também o povo e seus costumes", diz Murilo Bussab, diretor de circulação e marketing do Grupo Folha.
ACERVOS
As imagens foram selecionadas de alguns dos mais valiosos acervos brasileiros, como os do Instituto Moreira Salles, do Arquivo Público do Estado de São Paulo, da Fundação Pierre Verger e do Centro de Pesquisa e Documentação Histórica da Fundação Getulio Vargas (FGV).
O levantamento foi coordenado pela historiadora e escritora Pietra Diwan, e os textos são de autoria do jornalista Oscar Pilagallo, fornecendo ao leitor o contexto histórico que envolve as imagens.
A coleção cobre um arco de tempo que vai de meados do século 19 a 1960 -ano da fundação de Brasília.
No primeiro volume, as imagens mais antigas datam de 1862. Foram produzidas por Militão Augusto de Azevedo (1837-1905), responsável pelos mais importantes registros conhecidos da antiga vila.
EX-ATOR
Nascido no Rio, em 1837, Militão começou a ganhar a vida como ator de teatro. Foi nessa condição que visitou São Paulo, com a Companhia Dramática Nacional, em 1862.
Na Pauliceia ainda nada desvairada daquela época, começou a aprender fotografia e terminou por se dedicar à nova profissão.
Suas primeiras imagens mostram uma São Paulo de igrejas e sobrados coloniais, com ruas de terra e carros de boi --em contraste com a metrópole de aspecto civilizado que emerge das fotos do francês Pierre Verger, no final da década de 40.
O terceiro volume da coleção, que sai no dia 5 de fevereiro, retrata a paisagem humana: "O Povo Brasileiro, Retratos de Todos Nós".
A coleção lança seus volumes sempre aos domingos, até o dia 3 de junho.
Igreja de Santa Ifigênia ao fundo em imagem de Guilherme Gaensly feita em 1913
A Igreja de Santa Ifigênia, que se vê ao fundo, na foto que está nesta página, ainda permanece lá.
Assim como a estrutura metálica que cruza o vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, inaugurada em 1913, ano da imagem feita por Guilherme Gaensly, fotógrafo de origem suíça que morou na Bahia e se mudou para a capital paulista em 1895.
Importado da Bélgica, o viaduto Santa Ifigênia, com seus postes de luz elétrica, surgia como mais um marco arquitetônico da expansão da capital da Província, que ia deixando para trás suas feições de vila colonial para assumir ares de cidade grande.
A história visual dessa mudança, que aconteceu em ritmo veloz, sob os auspícios da riqueza do café e da indústria florescente, está no livro "São Paulo, de Vila a Metrópole", primeiro título da Coleção Folha Fotos Antigas do Brasil, que chega hoje às bancas.
O volume pode ser adquirido juntamente com o segundo, que tem como tema "Comércio, do Mascate ao Mercado" -um painel de atividades comerciais em ruas, feiras e estabelecimentos, a cargo de nomes como o francês Marc Ferrez (1902-1996) e Augusto Malta (1864-1957).
A coleção reúne 20 livros cada um deles com 64 páginas e mais de 40 fotos.
"Em 20 volumes, podemos mostrar não só como eram as ruas e prédios no passado mas também o povo e seus costumes", diz Murilo Bussab, diretor de circulação e marketing do Grupo Folha.
ACERVOS
As imagens foram selecionadas de alguns dos mais valiosos acervos brasileiros, como os do Instituto Moreira Salles, do Arquivo Público do Estado de São Paulo, da Fundação Pierre Verger e do Centro de Pesquisa e Documentação Histórica da Fundação Getulio Vargas (FGV).
O levantamento foi coordenado pela historiadora e escritora Pietra Diwan, e os textos são de autoria do jornalista Oscar Pilagallo, fornecendo ao leitor o contexto histórico que envolve as imagens.
A coleção cobre um arco de tempo que vai de meados do século 19 a 1960 -ano da fundação de Brasília.
No primeiro volume, as imagens mais antigas datam de 1862. Foram produzidas por Militão Augusto de Azevedo (1837-1905), responsável pelos mais importantes registros conhecidos da antiga vila.
EX-ATOR
Nascido no Rio, em 1837, Militão começou a ganhar a vida como ator de teatro. Foi nessa condição que visitou São Paulo, com a Companhia Dramática Nacional, em 1862.
Na Pauliceia ainda nada desvairada daquela época, começou a aprender fotografia e terminou por se dedicar à nova profissão.
Suas primeiras imagens mostram uma São Paulo de igrejas e sobrados coloniais, com ruas de terra e carros de boi --em contraste com a metrópole de aspecto civilizado que emerge das fotos do francês Pierre Verger, no final da década de 40.
O terceiro volume da coleção, que sai no dia 5 de fevereiro, retrata a paisagem humana: "O Povo Brasileiro, Retratos de Todos Nós".
A coleção lança seus volumes sempre aos domingos, até o dia 3 de junho.
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