A malícia de toda mulher
por Jéssica de Queiroz em 15 de jan de 2012 às 22:59
Ah mulher! Quanto de ti já não fez muitos se ajoelharem. De tudo que uma mulher pode ser, o que mais me encanta, delira, e me faz querer, é a feminilidade. A tal característica que só elas podem ter. A sedução, a volúpia. Todas as dores e sofrimentos que vem com o fato de ser mulher são pagos por esse tal poder que lhes foi conferido, por que não por Deus, quem sabe.
Não é de todo um pecado, nem maldade por parte das mulheres terem o feitiço natural, a teia, a armadilha. Que soldado bravo o suficiente defenderia sua força para se mostrar independente de uma mulher? Nenhum, meus caros! Seja forte como for, ou fraco como ninguém jamais quis ser. São elas que eles querem. Não há no mundo batalha mais fascinante, mais inspiradora do que essa guerra classificada por outras palavras.
Antes de ser mãe, trabalhadora, estudante, ela seduz. Eis seu princípio natural, sua regra de berço. Quando uma menina inveja os meninos por suas descomplicações, ela logo se arrepende ao se olhar no espelho, quando a natureza te dá o poder. Uma mulher antes de qualquer namoro, ela se namora, se deseja, se vê como se outra pessoa a estivesse olhando e desejando. E que corpo pode ser mais estudado, clicado, procurado? Até elas são capazes de olhar mais para as outras do que para eles.
Uma mulher é o presente e o castigo perfeito. E se conviver com uma é um fardo pesado, não faltará quem queira ser sadô-masô para enfrentar isso.
Mulher - os que nasceram com tal designação, vão querer usar e abusar da graça, e os que nasceram homens quererão a graça de usar e abusar delas...
pinturas de Pino Daeni
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