[Conto] RUBEM FONSECA – Passeio Noturno
Rubem Fonseca |
Antes de transcrevermos o conto Passeio noturno, vejamos o que dizia a crítica sobre Rubem Fonseca na época de sua publicação pela Editora Globo, em 1974.
Considerado um mestre da moderna ficção brasileira (“um dos seus contos é dos melhores da literatura iniversal” – disse Wilson Martins), estreou em 1963 com Os prisioneiros, livro que já traduzia profundo rompimento com a tradição, principalmente quanto à forma; em 1965, publicou A coleira do cão e, em 1969, Lúcia McCartney, tido como “o mais importante livro de ficção brasileira dos últimos anos” (Sérgio Sant'Anna) e “como a mais notável obra literária brasileira desde Guimarães Rosa” (Francisco de Assis Barbosa); ainda em 1969, venceu o II Concurso Nacional de Contos do Paraná; em 1973, lançou seu primeiro romance, O Caso Morel.
Dizia, ainda, a crítica, em 1974: a obra de Rubem Fonseca é forte nos temas e sobressai pela funcionalidade da linguagem. “Quase aliterário, ele consegue aproximar-se da verdade sem adornos, tocá-la e exprimi-la em sua manifestação mais crua” (Hélio Póvora). Para Laís Corrêa de Araújo, o texto de Rubem Fonseca “torna palpável a contudência da vida, o insólito, o grosseiro, o erótico, o cínico, o ambicioso e o angustiado que somos. Sua sintaxe é, assim, de golpes, assumindo uma tonalidade cáustica e uma tensão muscular quase patética”.
José Rubem Fonseca nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, e mora desde os seis anos no Rio de Janeiro.
A seguir, a transcrição de Passeio noturno, de Rubem Fonseca, um dos contos que compõem o livro Os melhores contos brasileiros de 1973, Porto Alegre, Editora Globo, 1974, p. 179-181:
por Pedro Luso de Carvalho
leia o conto acesse aqui
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