sexta-feira, 17 de junho de 2011

Festival de Cinema e Vídeo Ambiental Leva Cultura e Conscientização a Goiás


O XIII Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) começou na última terça-feira (14). Desde o primeiro dia a sala da Mostra Competitiva já lotou. O evento é realizado há treze anos pelo Governo do Estado na cidade de Goiás.  Desde 1999, a cidade promove o Festival voltado para o tema sociedade e natureza através da Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira (AGEPEL). Paralelo à mostra acontece shows musicais, teatro, oficinas, debates, exposições e espetáculos, que em geral, valorizam a cultura.  O documentário de abertura foi “No Meio do Rio, Entre as Árvores” de Jorge Bodansky.
O vídeo foi gravado durante uma expedição ao Alto Solimões, na Amazônia, onde foram ministradas diversas atividades às comunidades ribeirinhas e captadas belas imagens. No entanto, nesta mesma área foi registrada a exploração econômica predatória que deteriora o local.
Também fazem parte da mostra vídeos sobre o sertão, expansão dos canaviais, animais e outros assuntos. Houve uma co-produção Argentina e Brasil: “O Preço da Semente”, de Miguel Vassy. Este vídeo mostra a ação da agroindústria no cultivo de soja transgênica em terras argentinas. Mas, o internacional de destaque foi a co-produção entre Itália, Bélgica e Suíça, “Pó – O Grande Processo do Amianto”, de Niccolò Bruna e Andrea Prandstraller. O tema do documentário é o amianto, um minério que apesar de ser considerado cancerígeno ainda é muito utilizado pelas indústrias.
O projeto foi Idealizado por Luiz Felipe Gabriel, Jaime Sautchuk, Adnair França e Luís Gonzaga. Coordenados pelo cineasta João Batista de Andrade, o evento foi produzido e regulamentado há onze anos. Hoje este é um dos principais acontecimentos da cidade. Possuem a maior premiação da América Latina no gênero: R$ 240 mil em prêmios, segundo o site do Festival.
Os organizadores fazem questão de salientar os ganhos que o festival traz para a população, tanto em termos de turismo e geração de empregos quanto à qualidade de informações ambientais e cultura divulgadas.
“O Fica abre espaço para as discussões do desenvolvimento sustentável não apenas na tela, mas com oficinas, mesas-redondas, palestras e outras atividades que levam à mais ampla abordagem das questões do meio ambiente. Por essa linha de ação busca ainda reforçar a consciência para a melhor relação homem/natureza.” Com informações do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental.
Fonte: CicloVivo

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