segunda-feira, 2 de maio de 2011

Cultura

Democracia se faz com arte


O novo país que a sociedade brasileira e suas instituições desejam construir exige os alicerces da cidadania cultural, do direito à expressão, da pluralidade e da autonomia do cidadão.
Democracia é uma falácia sem o pleno direito à mediação simbólica, sem o mais potente diálogo entre o local e o universal. Chegou a hora de refletir sobre os limites e os horizontes do espaço ocupado pela civilização na pós-modernidade. E de transformar o debate em passos concretos do Brasil em direção às novas utopias da liberdade.
Um mundo de adversidades e conflitos nos faz aprender o verdadeiro sentido das políticas culturais. Os aspectos sociais e éticos envolvidos no fenômeno da globalização, os avanços vertiginosos da ciência, a supremacia do capital sobre o humano, têm colocado os cidadãos frente a impasses nunca antes vivenciados.
A multiplicidade das demandas políticas contrasta com os fundamentalismos. A democratização dos meios de acesso à informação com a concentração de seu controle. A consciência ambiental com a voracidade econômica. O sistema financeiro, jamais tão milionário, com a miséria e a fome, jamais tão aterradoras.
Nossa capacidade de estabelecer um novo olhar sobre a questão cultural está em discussão. E com ela, nosso arbítrio sobre os direitos humanos e culturais, a sustentabilidade e a paz.
Leonardo Brant, editor
créditos , link aqui.

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