sábado, 25 de dezembro de 2010

A MAGIA DA BROADWAY


Quando se visita Nova Iorque pela primeira vez, torna-se imprescindível visitar a Broadway, o símbolo mundialmente famoso da magia do teatro. Antes dos espectáculos começarem, acendem-se milhões de lâmpadas que transformam a noite em dia; nessa hora, a Broadway torna-se verdadeiramente um local encantado.

Em plena Manhattan, nesse bairro dos teatros e cinemas encontram-se mais de 30 casas de espectáculos, localizadas a Leste e Oeste da longa avenida em diagonal chamada Broadway, entre as ruas 41 e 53. Um passeio por essas ruas equivale a percorrer a história do teatro. Por exemplo, no Nederlander, na rua 41, outrora chamado National, Orson Welles, então com 22 anos, encenou em 1937 a sua controversa produção do Julius César, na qual os soldados de César envergavam uniformes fascistas.

Grande parte da mística da Broadway deriva da lendária rua 42, exaltada no musical de 1980, do mesmo nome. Essa comédia musical, de ritmo contagiante, apresentava a Broadway como o objectivo máximo daqueles que aspiravam tornarem-se estrelas do palco. Praticamente todos os anos, jovens desconhecidos tornam-se famosos. Há mais de meio século, um jovem cantor magrinho fez sua grande estreia cantando no show de Benny Goodman, no agora desaparecido Paramount Theater, na rua 43. O seu nome, evidentemente, era Frank Sinatra.

E a corista de The Pajama Game, de 1954, que era suplente de Carol Haney, a protagonista número dois? Carol adoeceu, a corista entrou em cena e dançou e cantou maravilhosamente bem. Ela chamava-se Shirley MacLaine; havia um produtor cinematográfico assistindo ao espectáculo, e foi assim que ela se tornou uma grande estrela do palco e da tela.


A Times Square nasceu em 1904, quando o New York Times edificou o prédio e mudou o nome da praça, que dantes se chamava Long Acre Square; é ali que a Broadway bifurca com a Sétima Avenida. Para Oeste, ficava naquele tempo a chamada «Cozinha do Inferno» (Hell's Kitchen), desordeiro bairro operário frequentemente retratado nos melodramas de Jimmy Cagney. A um quarteirão para Leste, ficava a linha férrea elevada da Sexta Avenida. Passado pouco tempo, na Times Square e nas ruas vizinhas foram construídos novos e elegantes teatros, com os elaborados letreiros de néon que deram à Broadway o cognome duradouro de «Grande Caminho Branco» (The Great White Way)...leia mais

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