Jacqueline Rusch Lee transforma livros em esculturas propondo nova significação para suas narrativas
por Juliana Cunha
Para a artista plástica irlandesa Jacqueline Rush Lee, o livro já lido se torna matéria-prima para a construção do que ela chama de “novas narrativas”. Desde 1997, a escultora decidiu trabalhar com as formas do “objeto perfeito”, que aparecem tanto subvertidas em esculturas que, à primeira vista, nem parecem livros, quanto fragmentadas em peças que procuram imortalizar a relação de amor dos leitores com esses pequenos retângulos cheios de páginas tão amados.
Em toda a sua carreira, ela praticamente só utilizou livros como suporte para sua arte: “Se quero pintar, pinto sobre páginas ou capas de livros; se quero esculpir, decomponho livros”, diz a artista. Jacqueline utiliza todas as partes e todos os elementos do livro: as folhas, a lombada, a costura, os marca-livros, as capas de diferentes materiais. Para reconfigurar a forma original, ela utiliza tanto técnicas consagradas das artes plásticas quanto inovações – decorrentes de suas próprias experimentações com a matéria-prima. Embora não considere seu trabalho mais complicado que o de um escultor comum, Jacqueline reconhece que tem dois esforços: o desenvolvimento da técnica e a expressão artística em si...continue lendo,acesse:
http://www.revistadacultura.com.br:8090/revista/RC40/index2.asp?page=arte
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